sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Slide de Fotos

Como estou sem muito tempo para fuçar pelos Orkuts, Blogs e afins , dedicados a Família Lima, estou postando o que acho por ai de interessante, aliás estou preparando uma postagem sobre violino.. acho q até segunda feira termino.. rs..
Então,hj dei uma passadinha pelo orkut "Os Limas". Dai peguei algumas fotinhos de lá, especificamente do Amon.
Para quem se interessar, tem muitas fotos por lá de todos os Limas.
O endereço é: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=7939357534518456327
Com essas fotos, entre outras que tenho aqui no pc, acho que algumas até já postei por aqui, fiz um slide.
E ai estão as fotos.. Divirtão-se..
ou seria, deliciam-se rss...

amon 0109

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Vôos mais altos

E quem disse que o Crossover não seria internacional?
Hj visitei o site: http://theblogscandal.blogspot.com/, e vi uns flyers das apresntações do Crossover no Navio MOB e também no Mega Club da capital argentina, Crobar.

Aí estão:


Crossover se apresentará no Navio MOB ao lado de Desyn Masielo e Felix da Housecat, confira todas infos do festival no site do MOB.

Acesse: http://www.mobfestival.com.br/



(essa já foi)
O projeto Crossover se apresentaram no Mega Club da capital argentina, e festa de encerramento do Paris Dakar.

Acesse: www.crobar.com.ar


E após as apresentações vamos atrás de fotos neh! rs.

Scandal

Desculpem tomar o espaço aqui, mas como eles são cunhados e amigos, neh.. rs acho que tudo bemm.. (já q eu sou fã dela tb.. dai une o "útil ao agradável" rs)..

PARABÉNS SANDY!



Nada Melhor do que homenagear a Sandy nesse dia especial, através de um video clip da música "Scandal", o qual esta postado na página do Myspace do Crossover.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Carmina Burana.. Desmistificando o seu valor popular!

É muito fácil rotular algo que nem ao menos conhecemos.
Quando nos deparamos com o Cd da Família Lima, logo criamos uma barreira ao conhecer o título " Carmina Burana", aí pensamos em música clássica, música para as pessoas de alta sociedade.. aff.. um pré conceito horrível, como se "pobre" só ouvisse funk .. ai ai em.. Esta certo que muito tem a ver com o meio cultural que cada um vive, mas hoje a música clássica é bem mais acessível. Enfim...
Estava vendo algumas coisas na net e achei esta reportagem sobre a FL e o show feito na Usina do Gasômetro- RS.
Destaquei as partes que achei realmente legais.. Desmistifica o rótulo que infelizmente muitos tem em relação a música da FL.

Parem com pré conceitos, amplie sua mente... abra seu leque de conhecimentos.


"O grande destaque da noite de sábado na Usina do Gasômetro foi o show da Família Lima. O grupo, além de apresentar canções conhecidas do público, tocou obras do seu último trabalho, Carmina Burana, inspirada nas composições do alemão Carl Orff. Com fôlego invejável para muitas bandas pop, a Família Lima demonstrou uma boa performance de palco, tocando com vigor digno de astros do rock'n'roll.

O show contou com músicas que misturam o erudito ao rock e ao metal, graças à combinação de instrumentos acústicos e eletrônicos. Segundo Amon-Rá Lima, em entrevista ao clicRBS, essa mescla é conseqüência natural de seu estilo em busca de uma experimentação através de efeitos sonoros.

- Chegou um momento em que eu disse: tenho que tocar violino elétrico, pela liberdade que me dá - enfatiza.

Sobre a questão do rock erudito, Lucas Lima complementa que buscou inspiração em bandas como a australiana Silverchair, que apresentavam suas músicas, de rock, com uma certa essência da música erudita.

O grupo conta que a essência da banda, hoje, vem do fato de que, quando se encontram para trabalhar em novas músicas, cada um traz consigo o aprendizado do período em que estiveram afastados. Assim, com diversas influências, compõem sempre uma obra peculiar. Lucas salienta que desde o início da carreira já mesclavam diversos estilos, alternando e reunindo ritmos.

- Resolvemos optar por não optar, misturando tudo - finaliza.

Sobre o novo trabalho, Carmina Burana, o grupo orgulha-se de ter lançado o projeto de forma independente. Até por ser um combo de CD e DVD com 24 faixas e um desenho especial de capa, o que contribuiu para deixar as gravadoras receosas em investir na obra. A independência, porém, como destaca Lucas, deu liberdade para que trabalhassem a música como realmente queriam. Ele inclusive admite ter gostado muito do trabalho:

- Eu não paro de ouvi-lo - confessa. "

Nem eu.. rs


Fonte:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/usinadenatal/noticia/detalhe/Familia-Lima-empolga-publico-no-Gasometro.html

Fotosss

(10/01 - Green Valley - Camboriu)






Umas antigas ... outras mais recentes..
Mas, fotos são fotos neh! rs
bjo.
Ótima semana a todos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vídeos Família Lima


Achei este link no youtube, com vários vídeos da Família Lima.

Espero que gostem!


http://br.youtube.com/profile?user=luizasej&view=videos

domingo, 25 de janeiro de 2009

Família Lima

Video Antiguinho, do cd Italiano ainda.. mas esta bem legal a entrevista. Na verdade eu só postei pq tem a minha música favorita: "Teu Beijo".. hauhua..

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O que falam do Amon Lima por ai?

Alguns depoimentos dados por patrocinadores, amigos e parceiros de som e sites diversos:
Amon Lima:


"Amon Lima já nasceu fruto das misturas do Brasil: de um gaúcho e uma alemã que conduziram os filhos aos estudos musicais eruditos desde cedo. Conquistaram seu espaço na mídia brasileira após a criação da Família Lima. Do trabalho com a Família, Amon tem na bagagem números significativos: seis discos gravados, um DVD e mais de um milhão de cópias vendidas. Além disso, já fez shows em mais de onze países.

Eclético e versátil, já gravou discos com grandes nomes da música popular brasileira, como Maria Bethânia, Sandy e Júnior, Chitãozinho e Xororó, Mafalda Minozzi e do guitarrista Tomati. Aos 25 anos mudou-se para São Paulo para estudar de estudar e se aperfeiçoar no jazz e na música instrumental. Desde então, já dividiu palcos com Hermeto Pascoal, Cuca e Wilson Teixeira, Arismar e Tiago do Espírito Santo, entre outros.

Em 2004, ao lado dos irmãos Chico e Igor, montou o "Amon Lima Trio" e o "Amon Lima Quartet", contando com a participação do pianista Erik Escobar. Depois trafegar entre erudito, rock, pop e jazz, agora a incursão é pela e-music ao lado do DJ Júlio Torres."


(http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=693257&tit=Amon-Lima-e-atracao-desta-terca-na-Eon-Dining-Club):

"Amon Lima constrói melodias com o violino, criando uma atmosfera refinada."

(http://www.yamahamusical.com.br/paginas/artistas/amon_lima.htm):

"Apesar de modesto, Amon Rá é um artista extremamente talentoso. Dono de uma musicalidade ampla... Sua capacidade de improvisação e sua memória musical lhe renderam importantes conquistas profissionais, inclusive fora do núcleo da Família Lima...
É o único do grupo que optou por não cantar. Diz que para cantarem as pessoas têm que ser performáticas, como Lucas e o pai, José Carlos. Por isso, acredita que sua “voz” seja o violino.

Amon afirma, categoricamente, que não se considera um violinista extremamente talentoso, mas um artista mais ou menos esforçado. Amon ainda conta que o seu instrumento predileto é o piano e um dia vai parar para estudá-lo de verdade. “Escuto mais CDs de pianistas do que de violinistas ou outros músicos!”, revela.
Amon confessa que não é muito disciplinado para os estudos de música e do instrumento. “As vezes, quando tenho vontade, chego a estudar 9 horas seguidas. As vezes só estudo 1 hora e chega!”


(http://www.fusionteam.com.br/dj/?codigo=386):

"Depois de tantas andanças entre erudito, rock, pop e jazz, agora a incursão é pela música eletrônica ao lado do DJ Julio Torres. Para o bem da música instrumental, tem violino no house! Talvez assim a nova geração saiba respeitar e aproveitar os benefícios daquilo que a música instrumental brasileira tem de melhor: ser do Brasil. "

Julio Torres

"...meu parceiro e amigo Amon Lima (Familia Lima) constrói com o violino suas melodias, improvisando e imprimindo sua criatividade nas bases, além de usar o controle do Wii com uma ferramenta unica de Efeitos criando uma atmosfera única e super original."


Rafael Bittencourt
(http://www.rafaelbittencourt.com/blog.asp?n=31&lang=)


"...convidei o meu amigo Amon Lima, conhecido virtuoso do violino, para uma Jam Session com a gente. Foi muito legal! Fizemos aquele velho e bom blues de meia hora com solo para todos e ele apavorou tanto que deu até medo. O cara toca muito!"

(http://www.yamahamusical.com.br/paginas/institucional/rafael_bittencourt.htm)

"Fiz um disco pensando no que eu gosto de ouvir e não me ative a modas ou fórmulas. Fiz algo bem pessoal. A chegada do Amon ao projeto acrescentou demais, porque ele é um dos maiores instrumentistas do Brasil (talvez até do mundo), com uma técnica apuradíssima e que conhece e gosta de muitos estilos variados. Deu um sotaque super autêntico ao som. É um cara pra cima e que se entusiasma com o que faz e isto dá muita motivação. Eu queria muito que ele participasse desde que comecei a pensar no álbum, mas eu não sabia o quanto ele poderia se envolver com isto.

Durante as gravações, ele se empolgou e gravou um monte de idéias boas e, se eu soubesse antes da dedicação que ele estava disposto a dar, eu teria feito os arranjos contando com mais participação do violino. A excelente química resultou numa forte amizade e aos poucos estamos encontrando mais espaço para o violino dele nos arranjos."
"O Amon, que é um virtuose no violino elétrico, arranca urros de satisfação da galera quando se empolga nos solos. É muito legal!"

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Forte concorrência? rs



"If Honda is swollen with pride of their humanoid robot Asimo, it’s Toyota now to flaunt its new humanoid robot. The new personal robot is a part of Toyota’s Global Vision 2020. The 152-centimeters (5-foot) tall two-legged robot is capable of playing violin. It makes use of its mechanical fingers to push the strings and plays the bow with its other arm. It touts 17 movable joints that endow it with the capability to conduct domestic duties and assist in nursing. The violin-playing robot responds to voice commands and boasts of advanced face recognition. The new robot plays Elgar’s ‘Pomp and Circumstance’ on the violin very efficiently. Toyota hopes to see it and other Toyota Partner Robots on sale in the early 2010. Now, I am feeling a bit dumb coz I can’t even play a violin and a robot can play it."

http://www.bornrich.org/entry/meet-the-toyotos-new-violin-playing-robot/

Basicamente:
É um robô humanóide exibido pela Toyota. O novo robô é pessoal e faz parte da Toyota's Global Vision 2020. Ele tem 152-centímetros de altura duas pernas-robô e é capaz de tocar violino. Faz uso dos seus dedos mecânicos para empurrar as cordas e reproduz o arco com o seu outro braço. Também apresenta 17 "articulações" móveis as quais lhe conferem a capacidade de realizar tarefas domésticas e auxiliar de enfermagem. O violino-playing robot responde a comandos de voz avançados e faz reconhecimento facial. A Toyota tem esperanças de ver este Robô e outros Toyota Partner Robots à venda, no início dos anos 2010.
"Agora, estou sentindo um pouco estúpido, Não posso sequer tocar um violino e um robô pode jogá-lo."

engraçadinho em!! rss

Veja o vídeo do "violin-playing robot" em ação:

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Houseship DJ Set & Live - Crossover

Houseship DJ Set & Live - Crossover
por Dany_RJ o Sab Jan 10, 2009 8:36 pm

(http://familialima.forumais.com/crossover-f3/houseship-dj-set-live-crossover-t3.htm)

"A mega festa Houseship que aconteceu no Navio Mistral, recebeu os maiores djs do mundo, incluindo Digweed, Phonique, AME, Nic Fanciulli. Julio apresentou seu dj set na Pool Party de Sexta dia 05/12 e logo em seguida seu live com o projeto Crossover.
Crossover abalou o navio fazendo uma apresentação incrível e deixando todos muito satisfeitos!
Ficamos muito felizes e satisfeitas de ouvir comentários POSITIVOS de amigos presentes e em comunidades no orkut, de pessoas que não conheciam o projeto e ficaram maravilhadas! "



entrevista exclusiva à primeira edição de ELECTRO M.A.G.

Entrevista.. ebaa..
Soube dela lá no forum feito pela Hanner e pela Dany. (http://familialima.forumais.com/forum.htm).
Espero que gostem !

CROSSOVER: HOUSE SOFISTICADO PARA QUALQUER LUGAR



Da idéia de criar algo mais rico e mais atraente aos olhos (não apenas aos ouvidos) surgiu o projeto Crossover, formado pelo DJ e produtor Julio Torres e pelo violinista Amon Lima, conhecido por sua trajetória junto à Família Lima. "Eu não queria mais continuar apenas tocando, queria produzir mais", conta Julio Torres, que, ao lado de Amon, concedeu entrevista exclusiva à primeira edição de ELECTRO M.A.G., que você pode ler aqui no site na íntegra!

ELECTRO M.A.G.: Como surgiu o Crossover?
Julio Torres: A gente queria fazer um negócio sério, com conceito, sem aquela coisa de simplesmente tocar para o público. Queríamos fazer um lance com produção mesmo, algo direcionado para Live PA. Começamos amadurecer a idéia a partir daí... E aí surgiu a primeira festa no Soul Syster. Pessoas como a Patrícia Corrêa e o Papel (da Pacha) deram uma boa força no início. Foi nossa primeira gig.[/itálico]

ELECTRO: E isso já faz quanto tempo?
Amon Lima: Três anos e meio.

ELECTRO: Como foi essa 1ª gig?
Julio: Foi muito bacana pelo seguinte motivo: foi num club do Itaim com um público underground, porque era aniversário da Patrícia Corrêa e ela direcionou a divulgação para o público dela. O line-up ainda tinha André Juliani, Mau Mau e Erick Caramelo.

ELECTRO: Como vocês definem o som de vocês?
Julio: House com melodia. Um som mais sofisticado, não tão abstrato. O estilo é uma coisa da qual você começa a ter uma noção maior quando já está no estúdio, aí sim você começa a dar uma cara pro som. Tocar é uma coisa muito mais simples. E o disco ficou mais house, com muito piano, violino e tal... E eu acho que é um som mais sofisticado, que não é tão abstrato. No segundo disco a gente vai começar a experimentar mais coisas.

ELECTRO: Depois do lançamento de Humanized, já há previsão de lançamento para o segundo trabalho?
Amon: A meta é entre o início do verão e o primeiro semestre de 2009. As idéias já estão na cabeça, vamos começar a trabalhar nele agora. Basta ir ao estúdio e começar.

ELECTRO: E como foi o encontro de vocês? Amon, você está morando em São Paulo, conte-nos um pouco sobre você?
Amon: Mudei pra São Paulo com 25 anos, à procura de alguma faculdade de música, enfim, precisava de alguma coisa pra expandir minha musicalidade. Fui atrás de músicos de jazz underground. Sempre gostei disso, queria tocar. E o legal de estar em São Paulo é que tem muita informação musical, principalmente dessa galera do jazz, bem underground mesmo. Meu forte é violino e um pouco de piano. Gosto de tirar sons diferentes do violino, tanto na Família Lima quanto no Crossover - que dá uma liberdade ainda maior para isso, é aonde posso tirar no violino sons parecidos com sax, guitarras, ruídos de vozes alienígenas, enfim, a idéia, dentro do Crossover, é acrescentar com melodias e linhas sonoras abstratas.
Julio: Tocamos recentemente no Club Fiction (GO), um club mais conceitual, como o D-Edge. Nosso set foi mais 'concept' e menos melodia.
Amon: Hoje a Quanta nos fornece equipamentos da M-Audio, o que dá margem para mais inovação. Eu costumo usar também controles do Nintendo Wii. Com ele consigo reproduzir vocais, barulhos, filtros e tem um apelo visual que agrega muito na apresentação.

ELECTRO: Ficamos sabendo que vocês terão participação do Junior (ex-Sandy e Junior) em alguns shows...
Amon: Ele gostou muito do projeto, mas não tem muito tempo. Mas ele está realmente a fim de participar. Começamos os ensaios, ele vai tocar basicamente bateria eletrônica, que é a praia dele, em cinco apresentações, que provavelmente acontecerão em outubro. As gigs devem rolar em alguns clubs e eventos especiais. Claro que será um negócio muito bem feito, nos preocupamos demais com isso. Inclusive, foi com o Julio que eu aprendi muita coisa, essa linguagem eletrônica. Cheguei, inclusive, a fazer um curso de DJs e até alguns sets com o case do Julio...

ELECTRO: Além do tracklist do álbum vocês já têm muito mais faixas prontas? Como é construído o show do Crossover hoje em dia?
Julio: Não usamos apenas faixas do álbum. Mesclamos faixas próprias com algumas de outros artistas. É basicamente um set com o acompanhamento do Amon, seja tocando violino ou fazendo incursões com os controles do Nintendo Wii. O Amon gosta do improviso, trouxe isso do jazz.
Amon: No começo o live era fechado, ensaiado, com hora de início e término. Percebemos que estávamos perdendo o feeling de pista, que eu considero uma das grandes características do Julio enquanto DJ. Então preferimos deixar o improviso tomar conta do show.

ELECTRO: Qual é a média de apresentações do Crossover hoje em dia?
Julio: Estamos com uma média de seis datas por mês. Parece não ser muito, mas somando as minhas datas como DJ e as datas do Amon pela Família Lima, chegamos a fazer cerca de 12 apresentações por mês, no total. Temos ido às principais capitais do Brasil.

ELECTRO: E quais lugares têm tido uma recepção mais especial para com o som de vocês?
Julio: Joinville foi sensacional nas duas vezes e que tocamos lá, sobretudo no Festival de Dança. Goiânia também foi ótimo. Curitiba, na Eon. Na Anzu, de Itu, também foi excelente! Na Museum e na Pacha, ambas em São Paulo, idem.

ELECTRO: E vocês pretendem intensificar a agenda para 2009?
Amon: Com certeza vamos intensificar.

ELECTRO: Amon, e falando em agenda, como está a da Família Lima hoje em dia?
Amon: Ah, bombando também. Acontece muito de a gente não ter disponibilidade para o Crossover por conta da Família Lima. Mas normalmente dá para fazer duas datas na mesma noite, já que as apresentações da Família Lima costumam rolar antes de meia-noite.

ELECTRO: E fazendo uma comparação logística com as bandas populares, é muito mais simples contratar um projeto como o de vocês?
Amon: Extremamente simples. Não despacho bagagem, levo uma mochila e uma mala, monto o equipamento em 10 minutos, na hora, não tem erro. Por isso queremos levar esse show para muita gente. Pra quem está acostumado a fazer evento com banda, a simplicidade nem se compara. Não tem road manager, não tem rider técnico, nada... Somos apenas dois. E a nossa sonoridade fica com uma qualidade muito rica.

ELECTRO: Quantas pessoas, normalmente, são envolvidas na produção do show da Família Lima?
Amon: 16, sendo seis no palco e 10 nos bastidores. Qualquer dupla sertaneja bem sucedida tem de 40 a 50 pessoas, ou seja, 16 já é um número enxuto. Inclusive, isso foi uma coisa importante que aprendi na Família Lima: otimizar, trabalhando com pouco.

ELECTRO: E vocês costumam tocar em ocasiões especiais, como casamentos ou coisas do gênero?
Amon: Sim, tocamos em muitos eventos corporativos, em que é difícil imaginar um DJ tocando. Há quatro anos eu faço as aberturas da Fórmula Truck. Inclusive, fizemos um show para o pessoal que ficou acampado lá, gente popular, estão acostumados com sertanejo. Começamos tocar e eles ficaram loucos, dançaram muito!
Julio: Tocamos também no casamento da filha do governador do Ceará, em Fortaleza, com o Ciro Gomes se esbaldando na pista, com as mãos pro alto. Foi surreal ver aquilo. No final do casamento, a noiva me pediu para tocar o 'meu som' (o que toco no D-Edge). Foi uma das horas que mais a coisa rolou...

ELECTRO: Julio, você que já toca há muito tempo e que vivenciou toda essa evolução da figura do DJ, de um mero coadjuvante a um artista, de fato. Como você avalia essa mudança do status do DJ ao longo dos anos?
Julio: O mercado era menor. Havia pouca divulgação, o que tornava a coisa restrita, até que as pessoas começaram a perceber que aquela música servia para outros tipos de eventos. Foi quando a música eletrônica saiu da periferia e foi para os Jardins, para os clubs mais badalados. Continuou a ser underground, mas passou a abranger mais público. A mídia especializada surgiu e a coisa foi sendo disseminada. Acho até que a coisa ficou muito popular e acabou atrapalhando um pouco.

ELECTRO: Atrapalhando em que sentido?
Julio: Surgiu uma figura muito maléfica pra cena, o DJ sem informação. Sabe tocar, mas não tem informação nenhuma. E o trabalho do DJ, desde que aprendi, é justamente transmitir informação, mostrar novidades! Hoje em dia, em muitos casos, o cara baixa música da internet, vai lá e toca. Hoje o cenário eletrônico de São Paulo só não está maior por conta desses DJs. A cidade é muito grande e hoje dá pra contar nos dedos os clubs bem conceituados por aqui. O D-Edge é um dos que mais fortalece, senão o que mais. O Pacha faz eventos mais comerciais (o que é necessário, pelo seu tamanho) mas também fortalece. O próprio Museum e a Disco (às quartas). Hoje em São Paulo tem muito mais festas itinerantes bacanas, com DJs renomados, do que em clubs... Enfim, a cidade é muito grande para a quantidade extremamente pequena de clubs que acrescentam musicalmente às pessoas, onde o DJ é formador de opinião. O cenário foi construído dentro desta proposta de apresentar música nova. Se você não toca música nova, as pessoas não imploram pra você tocar - elas até tendem a preferir o mais fácil. A Toco, por exemplo, era um club mega, que eu freqüentava em 91, 92. Lá eles mesclavam entre comercial e o underground, ouvia o Marky tocando house. Mas na pistinha lá de cima a coisa pegava de verdade, e o próprio Marky teve um papel importantíssimo ali.
Amon: No jazz também noto que existe esta separação. Há muita gente boa, mas também muita gente medíocre. Eu tive sorte de ter sido apresentado ao Julio Torres, que é um DJ sério. Através dele fiz curso de DJ, aprendi sobre esta cultura.

ELECTRO: Esta questão cultural é muito importante. Falem-nos mais sobre isso...
Julio: Ontem eu dei uma palestra no Senac da Lapa, a convite do Jason Bralli, e foi sensacional. Lotada! Eles querem fazer um trabalho sério. Das 50 pessoas presentes, aproximadamente, umas 35 não eram DJs e não tinham a menor idéia de como a coisa funcionava. E dos que já eram, muitos ficaram impressionados ao entender como o funciona uma carreira. Quando entramos no assunto warm-up, por exemplo, ninguém sabia do que se tratava. Não adianta o DJ tocar bem no horário errado. Precisa ter um senso de horário quando se está tocando. Olha como a questão da informação é importante. Acho muito bacana essa história pedagógica também. Sinto que isso falta nos cursos de hoje e vejo que o Senac está atento a isso.

ELECTRO: É bacana uma instituição séria fazer isso, porque ajuda a disseminar a cultura...
Amon: E mesmo com todas essas falhas, acho que a cena eletrônica é uma das poucas que hoje está preocupada em evoluir, que têm muita gente entrando e tentando agregar, enfim, é um momento muito rico, de evolução, que quase não vejo acontecer com outros gêneros. Muitas pessoas não têm noção do tamanho desse segmento.

ELECTRO: Amon, você que sempre trabalhou como instrumentista, que toca desde os três anos, como você via a música eletrônica há 10 anos atrás?
Amon: Há uns 15 anos eu já ouvia house. Em minha adolescência, até cheguei a produzir algumas coisas, quando ganhei um teclado do meu pai. Ouvia muito C&C Music Factory, Art Of Noise, Kraftwerk... Eu ia às festas, mas não tinha noção exata da questão cultural. Antes de conhecer o Júlio, conheci o Paulo Campos, que faz trabalhos de percussão com música eletrônica, mais focado em casamentos, ele me chamava para se apresentar com ele e eu acabei gostando e achei interessante procurar um DJ bacana e evoluir essa idéia. Mas eu sempre gostei de brincar com sampler, essas coisas. Parece que foi uma coisa que ficou adormecida em mim e que resolveu acordar agora.

ELECTRO: Que músicas do álbum mais se destacaram até agora?
Amon: Scandal, com o vocal da Sandy, fez muito sucesso, inevitavelmente. Quando saiu a noticia, derrubou o servidor do Uol, todo mundo ouviu. Recentemente também foi pra rádio, está tocando na Transamérica. Mas na internet foi explosivo.
Julio: Space Invaderz foi uma das mais vendidas do Beatport, provavelmente por causa do piano. Number One também foi muito bem, acredito que pelo violino, é muito melódica. Outra que estourou foi One God, cujos arranjos fizemos com uma orquestra sinfônica, de 50 músicos, montada para um projeto da LG. O maestro foi o Julio Medalha. Fizemos esta apresentação no Rio de Janeiro, na Lagoa Rodrigo de Freitas, e em São Paulo, no Parque Villa-Lobos. Foi realmente muito legal!

ELECTRO: Vocês pretendem fazer mais músicas com a Sandy?
Amon: Não está nos planos, mas pode rolar alguma coisa, de forma espontânea, como aconteceu na faixa Scandal. Estávamos no estúdio com o Rogério Flausino e ela estava com a gente. Na hora ela teve a idéia, escreveu e já começamos a gravar. Tanto a Sandy quanto o Junior sabem muito de música.

ELECTRO: As participações de amigos são uma tendência para o segundo disco?
Amon: Depende, estamos abertos e ainda estudando as próximas faixas com participações especiais.

ELECTRO: E como está sendo a aceitação dos DJs gringos para com o trabalho de vocês?
Julio: Quem já começou tocar Scandal foi o Hernan Cattaneo e o Steve Lawler. Inclusive, ia sair pelo selo dele (o Harlem), mas ele fechou e abriu outro mais focado em minimal. E para este novo selo a faixa não se encaixava muito. Agora vai começar a sair versões extended, diferente do álbum, que só teve faixas em versão edit, o que impossibilitava os DJs de tocarem. Mas a gente se surpreendeu com a quantidade de downloads no Beatport.

ELECTRO: E como os DJs estavam trabalhando a faixa enquanto isso?
Julio: Eu tenho a versão extended de algumas faixas, só que elas não estavam sendo lançadas, só passei para os tops, como Nic Fanciulli, Steve Lawler, Hernan Cattaneo (que tocou muito One God). Agora vamos lançar as versões extended...
Amon: Um negócio bacana é o que vamos fazer com a Humanized. Um concurso de remix, que vamos lançar na Expo Music (24 a 28 de setembro). Vamos disponibilizar a faixa aberta e eleger o resultado apenas em 2009. O vencedor ganhará um estúdio (com monitor, controlador, placa de áudio, programas). Todas essas informações estão no site da Quanta e do Crossover.

ELECTRO: Já há algo rolando em termos de turnê internacional?
Amon: Já rolou vários namoros. A gente até ia para a Love Parade [Berlim - ALE], mas acabou não dando certo. A questão da agenda da Família Lima também dificulta. Teríamos gigs no Chile em dezembro, mas é um mês em que a agenda da Família Lima está cheia, então acabou não rolando...
Julio: Hoje em dia eu só aceito viajar para turnê internacional se for algo que realmente valha a pena, como em todas as vezes que eu fui - em club bacana e com uma logística legal. A idéia de ir numa quinta e voltar domingo, por exemplo, me incomoda muito. Você mal se adapta ao fuso horário e já precisa entrar pra tocar. Gosto da idéia da turnê planejada, é muito menos desgastante e permite que você aproveite mais a experiência internacional.

Por Guigo Monfrinato e Daniel Eduardo Gomes

MAIS:
www.rmx.art.br
http://www.crossoverlive.com.br/



Fonte: http://www.portalelectromag.com.br/magazine/capa.php?view=2

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Parte da entrevista feita com a Família Lima pela "netbabillons"


Portal NetBabillons
Como é essa mistura do som do Violino com o Jazz, com elementos do rock e da música eletrônica?
Amon - É uma coisa que a gente faz desde o começo da carreira, como a gente teve uma influência grande que foi o Pai que ensinou tudo para a gente e essa influência toda foi do que ele ouvia na época, depois que a gente começou a ouvir e começou a gostar, então aprendemos com formação clássica, mas não aprendemos só a música clássica, não ficamos presos as partituras. A gente toca vários estilos de músicas, procuramos buscar outras sonoridades até no violino, eu principalmente faço isso e acho que é legal. A Família Lima sempre fez isso, então a gente nunca ficou preso a um estilo só, mas sempre buscou agregar várias coisas a nossa música, ao nosso som e esse disco principalmente tem muito disso, um pouco do rock, elementos do jazz, da música eletrônica, alguns loops, samples, algumas coisas assim que enriquecem a música e traz um estilo para a gente.

Portal NetBabillons
Por ser Família, como é o entrosamento dos membros da Família Lima? A cobrança é maior?
Amon - Mais cobrados por quem? pelo público? (risos) Não! isso já passou faz muito tempo, aqui somos todos crescidos e o entrosamento é ótimo, somos todos muito profissionais, levamos o negócio muito a sério apesar de ter esse estilo mais tranquilo, mais brincalhão até, mas na hora do trabalho é tudo levado muito a sério, os ensaios também e na questão musical, estudo, buscar aperfeiçoamento individual. A cobrança na verdade que tu falou é mais no caso pessoal, a gente busca sempre se aperfeiçoar para levar o melhor as pessoas depois, às vezes, as pessoas nem entendem a diferença entre uma música mais sofisticada ou não, não entendem racionalmente, mas emocionalmente, isso passa para as pessoas como uma música bem feita, as pessoas saem com uma sensação melhor quando termina o show do que, às vezes, um monte de caras tocando besteiras. (risos)

Confira a Entrevista completa no site: http://www.netbabillons.com.br/entrevistas/71-FamiliaLima/FamiliaLima01.htm

Tudo deu início ainda no Rio Grande do Sul, quando a Família com suas habilidades começou a despertar a atenção do público. Há quase 10 anos a Família Lima reside em São Paulo e é sucesso nacional e internacional.


Amon-Rá é o Violino Solo da Família Lima, assim como seus irmãos também começou cedo na música. Excelente no improviso e com ótima memória musical Amon-Rá vem cada vez mais melhorando suas técnicas musicais com Projetos dentro e fora da Família Lima.


(Show de Natal com a Família Lima. São Francisco do Sul - Santa Catarina - Brasil)

sábado, 10 de janeiro de 2009

Ótimo FDS!


A^^^^^^^^Ê.... Dancem muito neste FDS.. É Verão!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Reveillon/09 - Rio Quente Resorts/Go - orkut oficial FL

Ebaa.. começar o ano com fotinhus novas é sempre bom em!
Aproveitando, desejo a todos um ano de muita paz, prosperidade e sonhos realizados!
Tenham fé, que tudo tem seu tempo, basta apenas persistir e nunca desistir!

Bjoo..
Ana CaTrin.